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Gabriela Medeiros

A menina e o mundo mágico dos livros

Cecília era uma garota que amava livros e ia todos os dias a biblioteca municipal e por lá lia um livro novo a cada dia. Por ser uma frequentadora assídua, fez amizade com a bibliotecária que em alguns dias deixava até a chave com Cecília para que ela pudesse ficar um pouco mais e terminar a leitura.
Foi em um dia desses que após terminar um livro, outro em especial chamou sua atenção, um que não havia lido ainda, um que aparentemente era novo na biblioteca, quando ela pegou ele na mão e foi levada para dentro da história, onde se tornou a personagem principal, vivendo várias aventuras e momentos emocionantes e com um final feliz, é claro.
Depois desse dia a leitora se apaixonou ainda mais pela leitura e sempre se sentia dentro da trama de cada história de cada livro que lia diariamente. Depois daquele dia o livro em que havia sido a protagonista sumiu das prateleiras da biblioteca e não se sabe o que houve até nos dias de hoje.

Geovana Vieira 

O garotos dos meus sonhos - literalmente 

Julia era uma menina que adorava ler, seus lugares favoritos eram ao ar livre. Das diversas histórias que tinha, as que mais gostava era as de romance, que a encantava de uma forma inexplicável. Até que em um dia, passeando pela cidade, encontrou um lugar perto da praça, lugar que ela achou perfeito para ler seus livros que tanto gostava e também um lugar de refúgio, para pensar e se entender. Todos os dias após a aula, ela ia lá para ler. Em um desses dias, Julia encontrou um garoto nesse lugar. Começaram a se aproximar, Julia viu nele o que nunca tinha visto antes, as melhores qualidades que alguém podia ter, ela encontrou nele. Os dois se apaixonaram, agora, se encontravam todos os dias. Será que viveriam o “para sempre”? Não viveriam, nunca nem se quer se conheceram e talvez Julia pode, nem encontrar um desses algum dia. O garoto dos sonhos só foi um que Julia se encantou, que existiu apenas nos romances que lia.

Maria Eduarda de Oliveira

Minha flor favorita

Ele é a minha alegria, minha alegria de todo dia, seu sorriso é como uma poesia e observá-lo é como ouvir uma melodia, uma que fala sobre simpatia, harmonia e companhia, isso tudo se passa na minha cabeça, enquanto atravesso a igreja, prestes a me casar com você, é isso que se passa em minha mente, estou agora me lembrando da primeira flor que ganhei dele, ela era rosa, meio murcha, mas ainda não estava morta, e ele disse que era como nosso relacionamento, poderia murchar, mas nunca morreria e eu a eternizei colocando-a entre duas páginas de meu livro preferido.

Pietro Rodrigues

Outro lar

Na grande escola SESI de Uberlândia, as paredes de azulejos contavam histórias tão maravilhosas quanto os livros novos na biblioteca. Ali, a professora Dona Maria, com seu sorriso gentil, ensinava não apenas lições de matemática e letras, mas também valores que moldariam o caráter de seus alunos. Cada dia, o sino tocava a alegria da aprendizagem, e as crianças, com mochilas pesadas de sonhos, preenchiam as carteiras com esperança e curiosidade. A escola era mais que um edifício, era um lar de sabedoria e amizade.
Na Escola SESI, a busca pelo conhecimento era uma jornada repleta de inovação. Os corredores ecoavam com risos de estudantes explorando laboratórios de última geração, onde a ciência se tornava mágica. Professores dedicados cultivavam mentes curiosas e sonhadoras, enquanto os alunos descobriam o poder da educação. Na Escola SESI, cada página virada era um passo em direção a um futuro brilhante, onde oportunidades abundavam e sonhos se tornavam realidade.

Soffia Laura

Copacabana 

16 horas. Praia do Rio. Correndo na areia com a mulher da minha vida. Aproveitando cada segundo que tenho com ela. Paramos em frente a um coqueiro. Um coqueiro especial, onde nossas iniciais estão marcadas nele. Essa era a tarde da minha vida. Hoje pude ter a certeza que era com ela que iria me casar. Tão tolo como eu, não existe. Como pude pensar que seriamos para sempre? Como consegui sonhar que ela era o amor da minha vida? O amor que pensei que era para a vida, foi só um momento. Tudo que fiz por ela foi jogado fora em segundos. Será que amei demais? Demonstrei demais? Ou ela não sabia receber este amor? Só sei que, com essas dúvidas, ficarei, porque agora é tarde demais para perguntar a ela. Agora, não existe mais o “para sempre” e só resta eu, machucado por um amor, que até foi correspondido, mas não amado o bastante, o suficiente, para continuar vivo. Sei que, entreguei o meu amor novamente, para pessoa errada, mas ainda acredito que no verão encontrarei a certa, a pessoa que posso amar de olhos fechados, que posso dedicar minha vida a ela, que posso confiar incondicionalmente. Mesmo curando o passado, não posso parar minha vida, não agora, pois sei que em um futuro não tão distante, essa pessoa me espera.